Atualmente a Tecnologia da Informação aplicada em meio ao cenário contábil deixou de ser uma inovação, refletindo sim em necessidade aos escritórios contábeis espalhados Brasil a fora. Não há como negar que são inúmeros os benefícios decorrentes da inteligente utilização dos recursos de softwares e hardwares interligados na rede mundial de computadores, nos quais brevemente podemos destacar:
• Otimização do fluxo de informação permitindo maior agilidade e organização;
• Redução de custos operacionais e administrativos e ganho de produtividade com decorrer do tempo;
• Maior integridade e veracidade da informação;
• Maior segurança de acesso à informação.
Por outro lado, de alguma forma, há pressão por parte do fisco para que a chamada “Contabilidade na Era Digital” se concretize. O Projeto Harpia da Receita Federal do Brasil é o carro chefe e norteador dos trabalhos desenvolvidos junto aos contribuintes, cujos reflexos recaem sobre o profissional contábil e a sua assessoria ao contribuinte nessa fase de adequações.
Do Projeto Harpia derivaram todos os demais, como: NF-e, Sped, e-Socal, entre outros, cujo o objetivo principal é aplicação de instrumentos de inteligência digital que possibilite a detecção de infrações, possibilitando tanto ao fisco municipal, estadual e federal um banco de dados correspondente a totalidade das operações comerciais e financeiras dos contribuintes brasileiros, popularmente chamada de Central de Balanços.
Estima-se que a entrada em vigor de outras ramificações do Projeto Harpia poderá representar a descontinuidade para os próximos anos de um boa fatia das empresas contábeis brasileiras, sendo um dos principais motivos a falta de investimento em tecnologia e atualização profissional.